Com a mudança da lei eleitoral, a
possibilidade de fazer pré-campanha nas redes sociais ganha importância devido
a possibilidade de se chegar a um grande número de pessoas investindo apenas
tempo para produzir conteúdo.
Volto a lembrar que nesta fase NÃO
É PERMITIDO o impulsionamento ou seja, o pagamento de propaganda ou postagens
referentes a pré-candidatos, e qualquer outra imagem ou produção que de alguma
maneira sejam descaradamente com o objetivo eleitoral.
Para que um candidato ou partido paguem
algo da campanha é só com o CNPJ de candidato ou do partido, e, no caso dos
candidatos só vai ocorrer isso após os nomes serem confirmados nas convenções e
ser liberado o CNPJ após o registro das candidaturas.
Até lá, qualquer gasto feito por
pessoa física é campanha antecipada, e, dependendo do valor é abuso de poder econômico
que acarreta perda de mandato, isso independe do tempo anterior, então, aquele pré-candidato
que fez outdoor gigante antes do período permitido de campanha, corre risco de ver
a candidatura ser encerrada antes de começar, e se ganhar, pode perder o
mandato.
Mesmo com todas as regras ainda
dá pra fazer muita coisa dentro da legalidade, uma delas é o uso da internet
para sua divulgação e presença virtual que facilita a visibilidade pelos
familiares, amigos, conhecidos, amigos dos amigos, conhecidos dos amigos... Com
certeza agora colocando toda essa relação de pessoas você começa a entender teu
poder de alcance sem gastar nada de dinheiro.
Imagine que você tem 500 amigos
no perfil dos quais 150 irão ver tuas postagens sem fazer nada, aí 50 deles vão
curtir a imagem de bom dia que você colocou, e pelo menos 10 vão compartilhar,
vai calculando isso sendo multiplicado também no perfil dos amigos dos amigos
em 7 dias da semana.
Esse é o poder da rede, é um pequeno exemplo de como uma mensagem em
teu perfil pode chegar a muita gente, o mundo está conectado, precisamos saber
aproveitar isso a nosso favor.
Uma das coisas fundamentais é
fazer um perfil político, no caso do Facebook Fanpage traduzindo a página de
fãs. O motivo de minha recomendação é devido ao fato de que a maioria das
pessoas no país acessam o Facebook, segundo alguns dados, de cada 10
brasileiros 8 estão no Facebook, isso também tem a ver com os planos das operadoras
e gastos de dados.
O perfil pessoal do Facebook tem
um limite 5.000 amigos, já na Fanpage não tem limite máximo de seguidores,
também fica mais fácil separar os gastos na fanpage facilitando na hora de
prestar contas da eleição e ainda tem a possibilidade de exclusão de toda
página eleitoral em um click caso seja determinado pela justiça eleitoral durante
ou ao final da campanha.
Estamos em abril de 2020, passamos
por algo histórico uma Pandemia, com isolamento social forçado para evitar a
contaminação, neste momento muita gente tem apenas o mundo virtual como janela
para o mundo exterior, as redes sociais estão no topo dos acessos.
Então, pra quem é pré-candidato,
mesmo sem sair as ruas já dá pra ir divulgando seu nome, sua imagem, história
de vida e ideias ou opiniões; a única regra é não usar número, pedido de apoio
ou voto, não pagar para expor o conteúdo e usar o termo pré-candidato.
O termo pré-candidato/a não
precisa necessariamente estar no nome da página, ele pode ser colocado no
início da descrição de informação que fica no link “SOBRE” ou em uma postagem. Lembre-se,
essa informação deve ser colocada sem pedir voto, apoio ou número, ainda não é
o momento.
A primeira coisa que precisa ser
feita é a BIOGRAFIA o resumo da história de sua vida, não precisa ser longa,
mas precisa trazer informações sobre você para que o eleitorado te conheça ou
se lembre, muitas vezes temos amigos do passado que acabam vendo a página e lembrando.
A questão da biografia coloco
como passo inicial por saber que no mundo da informação as pessoas fuçam o
perfil querendo saber mais, e quando uma pessoa se coloca a disposição para participar
da vida política, sua vida privada vira publica e é da conta de todos. Aqui
vale colocar a reflexão: é preciso estar ciente que ações e atitudes serão monitoradas
mesmo que você não queira, e se não quiser isso pense antes de seguir em frente,
carreira política é uma vida pública.
Na biografia devem constar, data
e local de nascimento, se houver algum fato marcante da família ou dos
antepassados também pode ser colocado, locais onde estudou, formações,
trabalho, atividades que faz e tem reflexo na comunidade seja de maneira individual
ou em alguma entidade.
Vou deixar como exemplo a
biografia do Senador Paranaense Oriovisto Guimarães do
Partido Podemos, a história dele é linda e motivadora, nas pesquisas encontrei
uma versão curta e a outra mais longa, vou colocar as 2 para que vocês se inspirem.
Na biografia
da Fanpage pode ser colocado também fotos e pode ser feita em várias postagens,
aproveite para colocar textos que descrevam o que acontece na imagem e estão
relacionados a tua história. É importante que em tuas postagens tenha muita
realidade e verdade, no mundo atual uma foto sem produção passa mais credibilidade
do que uma super produzida e corrigida.
Espero que gostem
do texto e que as dicas sejam úteis, tem mais informações abaixo, um grande
abraço e sucesso nesta caminhada.
Texto da Escritora
e Ativista Socioambental Dra. Neuza Antunes em 09/04/2020.
Siga: @neuzaantuneswriter
Conheça a trajetória de vida de Oriovisto
Guimarães!
Nascido na cidade de Batatais, no
interior de São Paulo, Oriovisto se mudou ainda criança, com sua família,
para Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná. Este foi o início
da família Guimarães no estado.
Quando Oriovisto atingiu os 12 anos,
sua família se mudou para a cidade de Mandaguari e, dois anos depois,
para Apucarana. Com o passar dos anos, surgiram os naturais
desafios da adolescência. Os estudos e o trabalho, desde cedo, estiveram
presentes em sua vida.
Com o pai agricultor, Oriovisto conheceu os desafios de quem
lida com a terra e dela tira o seu sustento. O senador é o caçula de
oito irmãos, Os pais sempre mostraram que a educação era o legado mais
importante na vida.
Aos
17 anos, independente da família, Oriovisto mudou-se para Curitiba. Seu
objetivo era cursar a Universidade, pois não havia oportunidade no
interior do estado. Prestou vestibular para Ciências Econômicas e Engenharia
Civil, na Universidade Federal do Paraná, e foi aprovado em ambos os cursos.
Anos depois, formou-se em Economia.
Oriovisto Guimarães
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Biografia
Nascido
no interior do estado de São Paulo, no município de Batatais, na região
de Ribeirão Preto, é
o filho mais novo de oito irmãos.[4] Seu pai, foi amigo
de Luís Carlos Prestes,
sendo perseguido pelo governo de Getúlio Vargas e refugiando-se em um
sítio no interior do Paraná.[5]
Guimarães
ainda criança mudou com sua família, para Bela Vista do Paraíso,
no norte do Paraná, quando tinha apenas três anos de idade.[6] Quando Oriovisto
atingiu os 12 anos de idade, sua família mudou para Mandaguari e, dois anos depois,
para Apucarana, também no norte do Paraná.[4]
Ainda
muito jovem, aos 17 anos, se estabeleceu em Curitiba. Inicialmente ganhava a
vida dando aulas particulares de matemática e ao prestar vestibular para
Ciências Econômicas e Engenharia Civil, na Universidade
Federal do Paraná, foi aprovado em ambos os cursos.[4]
Oriovisto
integrou ao movimento
estudantil brasileiro[4] e foi membro da
Polop (Organização Revolucionária Marxista Política Operária).[5] Foi um dos presos
no XXX Congresso da União
Nacional dos Estudantes de Ibiúna (SP), em 1968, episódio em que
mais tarde resultou na morte do estudante Alexandre
Vannucchi Leme que também foi preso por agentes do DOI-CODI em 1973, no contexto de sua
oposição à ditadura
militar brasileira.[5] Guimarães ao ser
preso, foi fichado no DOPS (Departamento
de Ordem Política e Social) como líder estudantil a ser monitorado.[4] Foi selecionado
pela AUI (Associação Universitária Interamericana) para frequentar a Universidade de
Harvard, por dois meses. Entretanto, não pôde ir, já que teve seu
passaporte negado pelo Regime Militar daquele período.[4] Atualmente,
considera-se um ex-marxista, tendo se identificado como marxista durante a sua
juventude, devido à oposição que mantinha em relação ao governo da época.[7]
Professor de matemática,[4] concluiu o curso de
Economia[1] e juntamente com
mais sete colegas professores, fundaram o Curso Positivo, em 1972, investimento
que deu origem ao Grupo Positivo.[8] O curso fez
história entre os pré-vestibulares de Curitiba e a metodologia desenvolvida se
transformou no Sistema Positivo de Ensino, que se espalhou por todo o Brasil.[4] Empreendimento este
que se desdobrou em um conglomerado que atualmente possuiu gráfica, editora de
materiais didáticos, colégios, universidade e fabricante de celulares e
equipamentos de informática.[9] Os atuais
integrantes da sociedade são: Samuel Ramos Lago, Ruben Tadeu Coninck
Formighieri, Cixares Libero Vargas, Hélio Bruck Rotenberg, Samuel Ferrari Lago,
Paulo Fernando Ferrari Lago e Thais Susana Ferrari Lago.[10]
Até
2012, Guimarães foi diretor-presidente do Grupo Positivo, desde a sua fundação,
por um período de quarenta anos.[8] Foi sucedido na
presidência pelo engenheiro Hélio Bruck Rotenberg, um dos braços direitos de
Guimarães e que presidia a Positivo Informática[11][12] e a
vice-presidência foi ocupada por Cixares Libero Vargas. O Filho de Oriovisto,
Lucas Raduy Guimarães, também integra a direção do grupo.[11] O ex-presidente do
grupo doou sua participação do capital transferindo as ações aos filhos, sendo
o mais velho Giem Raduy Guimarães, além de Lucas Raduy Guimarães e Sofia
Guimarães Von Ridder.[10]
Foi
também o primeiro Reitor da Universidade Positivo (UP),[13] cargo que ocupou
por dez anos.[4] Na reitoria foi
substituído pelo vice-reitor, o professor José Pio Martins.[14] Esteve à frente de
importantes negócios do grupo, como a compra dos direitos de publicação
dos dicionários Aurélio e
a aquisição da biblioteca particular do economista Roberto Campos.[3] Guimarães já foi
também sócio de duas rádios e de um canal de televisão.[5]
LEI Nº 13.165, DE 29 DE
SETEMBRO DE 2015.
“Art.
36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do
ano da eleição.
§ 4º Na propaganda dos candidatos a cargo
majoritário deverão constar, também, os nomes dos candidatos a vice ou a
suplentes de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30%
(trinta por cento) do nome do titular.
“Art. 36-A. Não configuram propaganda
eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção
à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos
e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social,
inclusive via internet:
III - a realização de prévias partidárias
e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos nomes dos
filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os
pré-candidatos;
V - a divulgação de posicionamento pessoal
sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais;
VI - a realização, a expensas de partido
político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo ou meio de
comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade, para divulgar
ideias, objetivos e propostas partidárias.
§ 1º É vedada a transmissão ao vivo por
emissoras de rádio e de televisão das prévias partidárias, sem prejuízo da
cobertura dos meios de comunicação social.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos I a VI do caput ,
são permitidos o pedido de apoio político e a divulgação da pré-candidatura,
das ações políticas desenvolvidas e das que se pretende desenvolver.
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica aos
profissionais de comunicação social no exercício da profissão.