quarta-feira, 8 de abril de 2020

Fanpage e Biografia na Pré-Campanha Eleitoral - Eleições 2020


Com a mudança da lei eleitoral, a possibilidade de fazer pré-campanha nas redes sociais ganha importância devido a possibilidade de se chegar a um grande número de pessoas investindo apenas tempo para produzir conteúdo.
Volto a lembrar que nesta fase NÃO É PERMITIDO o impulsionamento ou seja, o pagamento de propaganda ou postagens referentes a pré-candidatos, e qualquer outra imagem ou produção que de alguma maneira sejam descaradamente com o objetivo eleitoral.
Para que um candidato ou partido paguem algo da campanha é só com o CNPJ de candidato ou do partido, e, no caso dos candidatos só vai ocorrer isso após os nomes serem confirmados nas convenções e ser liberado o CNPJ após o registro das candidaturas.
Até lá, qualquer gasto feito por pessoa física é campanha antecipada, e, dependendo do valor é abuso de poder econômico que acarreta perda de mandato, isso independe do tempo anterior, então, aquele pré-candidato que fez outdoor gigante antes do período permitido de campanha, corre risco de ver a candidatura ser encerrada antes de começar, e se ganhar, pode perder o mandato.
Mesmo com todas as regras ainda dá pra fazer muita coisa dentro da legalidade, uma delas é o uso da internet para sua divulgação e presença virtual que facilita a visibilidade pelos familiares, amigos, conhecidos, amigos dos amigos, conhecidos dos amigos... Com certeza agora colocando toda essa relação de pessoas você começa a entender teu poder de alcance sem gastar nada de dinheiro.
Imagine que você tem 500 amigos no perfil dos quais 150 irão ver tuas postagens sem fazer nada, aí 50 deles vão curtir a imagem de bom dia que você colocou, e pelo menos 10 vão compartilhar, vai calculando isso sendo multiplicado também no perfil dos amigos dos amigos em 7 dias da semana.
Esse é o poder da rede,  é um pequeno exemplo de como uma mensagem em teu perfil pode chegar a muita gente, o mundo está conectado, precisamos saber aproveitar isso a nosso favor.
Uma das coisas fundamentais é fazer um perfil político, no caso do Facebook Fanpage traduzindo a página de fãs. O motivo de minha recomendação é devido ao fato de que a maioria das pessoas no país acessam o Facebook, segundo alguns dados, de cada 10 brasileiros 8 estão no Facebook, isso também tem a ver com os planos das operadoras e gastos de dados.
O perfil pessoal do Facebook tem um limite 5.000 amigos, já na Fanpage não tem limite máximo de seguidores, também fica mais fácil separar os gastos na fanpage facilitando na hora de prestar contas da eleição e ainda tem a possibilidade de exclusão de toda página eleitoral em um click caso seja determinado pela justiça eleitoral durante ou ao final da campanha.
Estamos em abril de 2020, passamos por algo histórico uma Pandemia, com isolamento social forçado para evitar a contaminação, neste momento muita gente tem apenas o mundo virtual como janela para o mundo exterior, as redes sociais estão no topo dos acessos.
Então, pra quem é pré-candidato, mesmo sem sair as ruas já dá pra ir divulgando seu nome, sua imagem, história de vida e ideias ou opiniões; a única regra é não usar número, pedido de apoio ou voto, não pagar para expor o conteúdo e usar o termo pré-candidato.
O termo pré-candidato/a não precisa necessariamente estar no nome da página, ele pode ser colocado no início da descrição de informação que fica no link “SOBRE” ou em uma postagem. Lembre-se, essa informação deve ser colocada sem pedir voto, apoio ou número, ainda não é o momento.
A primeira coisa que precisa ser feita é a BIOGRAFIA o resumo da história de sua vida, não precisa ser longa, mas precisa trazer informações sobre você para que o eleitorado te conheça ou se lembre, muitas vezes temos amigos do passado que acabam vendo a página e lembrando.
A questão da biografia coloco como passo inicial por saber que no mundo da informação as pessoas fuçam o perfil querendo saber mais, e quando uma pessoa se coloca a disposição para participar da vida política, sua vida privada vira publica e é da conta de todos. Aqui vale colocar a reflexão: é preciso estar ciente que ações e atitudes serão monitoradas mesmo que você não queira, e se não quiser isso pense antes de seguir em frente, carreira política é uma vida pública.
Na biografia devem constar, data e local de nascimento, se houver algum fato marcante da família ou dos antepassados também pode ser colocado, locais onde estudou, formações, trabalho, atividades que faz e tem reflexo na comunidade seja de maneira individual ou em alguma entidade.
Vou deixar como exemplo a biografia do Senador Paranaense Oriovisto Guimarães do Partido Podemos, a história dele é linda e motivadora, nas pesquisas encontrei uma versão curta e a outra mais longa, vou colocar as 2 para que vocês se inspirem.
Na biografia da Fanpage pode ser colocado também fotos e pode ser feita em várias postagens, aproveite para colocar textos que descrevam o que acontece na imagem e estão relacionados a tua história. É importante que em tuas postagens tenha muita realidade e verdade, no mundo atual uma foto sem produção passa mais credibilidade do que uma super produzida e corrigida.
Espero que gostem do texto e que as dicas sejam úteis, tem mais informações abaixo, um grande abraço e sucesso nesta caminhada.
Texto da Escritora e Ativista Socioambental Dra. Neuza Antunes em 09/04/2020.
Siga: @neuzaantuneswriter

Conheça a trajetória de vida de Oriovisto Guimarães!
Nascido na cidade de Batatais, no interior de São Paulo, Oriovisto se mudou ainda criança, com sua família, para Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná. Este foi o início da família Guimarães no estado.
Quando Oriovisto atingiu os 12 anos, sua família se mudou para a cidade de Mandaguari e, dois anos depois, para Apucarana. Com o passar dos anos, surgiram os naturais desafios da adolescência. Os estudos e o trabalho, desde cedo, estiveram presentes em sua vida.
Com o pai agricultor, Oriovisto conheceu os desafios de quem lida com a terra e dela tira o seu sustento. O senador é o caçula de oito irmãos, Os pais sempre mostraram que a educação era o legado mais importante na vida.
Aos 17 anos, independente da família, Oriovisto mudou-se para Curitiba. Seu objetivo era cursar a Universidade, pois não havia oportunidade no interior do estado. Prestou vestibular para Ciências Econômicas e Engenharia Civil, na Universidade Federal do Paraná, e foi aprovado em ambos os cursos. Anos depois, formou-se em Economia.

Fonte: http://oriovistoguimaraes.com.br/ consultado em 08/04/2020

Oriovisto Guimarães

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Oriovisto Guimarães (Batatais12 de agosto de 1945) é um economistaempresário e político brasileiro filiado ao Podemos (PODE).[1][2] Atualmente, exerce o mandato de Senador da República.[3]

Biografia

Nascido no interior do estado de São Paulo, no município de Batatais, na região de Ribeirão Preto, é o filho mais novo de oito irmãos.[4] Seu pai, foi amigo de Luís Carlos Prestes, sendo perseguido pelo governo de Getúlio Vargas e refugiando-se em um sítio no interior do Paraná.[5]
Guimarães ainda criança mudou com sua família, para Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná, quando tinha apenas três anos de idade.[6] Quando Oriovisto atingiu os 12 anos de idade, sua família mudou para Mandaguari e, dois anos depois, para Apucarana, também no norte do Paraná.[4]
Ainda muito jovem, aos 17 anos, se estabeleceu em Curitiba. Inicialmente ganhava a vida dando aulas particulares de matemática e ao prestar vestibular para Ciências Econômicas e Engenharia Civil, na Universidade Federal do Paraná, foi aprovado em ambos os cursos.[4]
Oriovisto integrou ao movimento estudantil brasileiro[4] e foi membro da Polop (Organização Revolucionária Marxista Política Operária).[5] Foi um dos presos no XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes de Ibiúna (SP), em 1968, episódio em que mais tarde resultou na morte do estudante Alexandre Vannucchi Leme que também foi preso por agentes do DOI-CODI em 1973, no contexto de sua oposição à ditadura militar brasileira.[5] Guimarães ao ser preso, foi fichado no DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) como líder estudantil a ser monitorado.[4] Foi selecionado pela AUI (Associação Universitária Interamericana) para frequentar a Universidade de Harvard, por dois meses. Entretanto, não pôde ir, já que teve seu passaporte negado pelo Regime Militar daquele período.[4] Atualmente, considera-se um ex-marxista, tendo se identificado como marxista durante a sua juventude, devido à oposição que mantinha em relação ao governo da época.[7]
Professor de matemática,[4] concluiu o curso de Economia[1] e juntamente com mais sete colegas professores, fundaram o Curso Positivo, em 1972, investimento que deu origem ao Grupo Positivo.[8] O curso fez história entre os pré-vestibulares de Curitiba e a metodologia desenvolvida se transformou no Sistema Positivo de Ensino, que se espalhou por todo o Brasil.[4] Empreendimento este que se desdobrou em um conglomerado que atualmente possuiu gráfica, editora de materiais didáticos, colégios, universidade e fabricante de celulares e equipamentos de informática.[9] Os atuais integrantes da sociedade são: Samuel Ramos Lago, Ruben Tadeu Coninck Formighieri, Cixares Libero Vargas, Hélio Bruck Rotenberg, Samuel Ferrari Lago, Paulo Fernando Ferrari Lago e Thais Susana Ferrari Lago.[10]
Até 2012, Guimarães foi diretor-presidente do Grupo Positivo, desde a sua fundação, por um período de quarenta anos.[8] Foi sucedido na presidência pelo engenheiro Hélio Bruck Rotenberg, um dos braços direitos de Guimarães e que presidia a Positivo Informática[11][12] e a vice-presidência foi ocupada por Cixares Libero Vargas. O Filho de Oriovisto, Lucas Raduy Guimarães, também integra a direção do grupo.[11] O ex-presidente do grupo doou sua participação do capital transferindo as ações aos filhos, sendo o mais velho Giem Raduy Guimarães, além de Lucas Raduy Guimarães e Sofia Guimarães Von Ridder.[10]
Foi também o primeiro Reitor da Universidade Positivo (UP),[13] cargo que ocupou por dez anos.[4] Na reitoria foi substituído pelo vice-reitor, o professor José Pio Martins.[14] Esteve à frente de importantes negócios do grupo, como a compra dos direitos de publicação dos dicionários Aurélio e a aquisição da biblioteca particular do economista Roberto Campos.[3] Guimarães já foi também sócio de duas rádios e de um canal de televisão.[5]
Ocupou também o cargo de conselheiro de Educação do Paraná durante três gestões.[1] Foi ainda representante no Paraná do Programa das Escolas Associadas à UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, durante o período de 2001 a 2004.[1]
Em 8 de maio de 2006, no Teatro Positivo, foi empossado na Academia Paranaense de Letras, ocupando a cadeira de número 6, preenchendo a vaga de Harley Clóvis Stocchero.[1] A cadeira número 6 tem como patrono o senador Manuel Francisco Correia.[1]

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oriovisto_Guimar%C3%A3es consultado em 08/04/2020 às 22:30

LEI Nº 13.165, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015.
“Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição.
§ 4º Na propaganda dos candidatos a cargo majoritário deverão constar, também, os nomes dos candidatos a vice ou a suplentes de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular.
“Art. 36-A. Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:
III - a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os pré-candidatos;
V - a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais;
VI - a realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade, para divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias.
§ 1º É vedada a transmissão ao vivo por emissoras de rádio e de televisão das prévias partidárias, sem prejuízo da cobertura dos meios de comunicação social.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos I a VI do caput , são permitidos o pedido de apoio político e a divulgação da pré-candidatura, das ações políticas desenvolvidas e das que se pretende desenvolver.
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica aos profissionais de comunicação social no exercício da profissão.

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