segunda-feira, 13 de junho de 2016

Protesto contra a pressão estética

Quantas vezes não nos sentimos mal por não conseguir atingir as medidas do manequim desta ou aquela modelo ou atriz, ou ainda ficamos nos martirizando pelas malditas celulites que insistem em aparecer e os pneuzinhos por todo lado. 
Até quando iremos aceitar que nos digam o que fazer, como ser ou o que usar.
O padrão de perfeição imposto a mulheres e homens dificilmente pode ser atingido sem muita correção nos editores de imagem. Esta busca do corpo e pessoa perfeita acabam deixando tod@s pirad@s, a busca por este padrão de beleza acaba aniquilando a chance de olharmos e ver a essência do indivíduo.
Que venha abaixo a tirania dos padrões de beleza impostos pelo mercado do consumo. 
Que fique em alta nós mulheres de verdade com nossos corpos do jeito que são.
Quando digo que gosto de uma pessoa e consigo ver sua alma ou essência, muitos não entendem, quando se consegue ver as pessoas desta maneira tão íntima e profunda a idade, sexo ou padrão físico deixam de aparecer, o que sobra na minha frente, é um ser humano lindo, diverso que não se parece com mais nada e ninguém porque é único e belo.
Conseguir ver o externo todos consegue porém, felizes daqueles que enxergam com a alma, para nós o mundo e todas as formas de vida são pura beleza e encanto.


Segue o link do vídeo protesto: https://www.facebook.com/furiafeminista/videos/485002991689933/?pnref=story


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Esquerda, Direita ao Centro, pra dentro do Umbigo


Ideologia é um conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos, pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais.
O eleitor nunca consegue entender o que acontece nas eleições. Neste momento, inicio de campanha, vários candidatos no páreo, temos um verdadeiro embate entre esquerda e direita ou qualquer coisa parecida, cada um usando seu argumento para dizer que seu oponente é ruim e se vencer levará o país a ruína.
Aí vem o segundo turno, milagrosamente parte direita se junta com a esquerda e os que deveriam ser de esquerda ou coisa parecida se juntam com a direita.
Eleições terminadas têm os vencedores e neste cenário, parte da direita ou da esquerda e da coisa parecida com a esquerda e com a direita, enfim os que perderam ou que apoiaram quem perdeu irão migrar para onde esteja o poder seja ele comandado por esquerda, direita ou algo parecido.
Aí você se pergunta: - Cadê a ideologia?
Ideologia, algo que fica apenas no estatuto partidário que é esquecido e deixado de lado principalmente pelos membros dos partidos. Essa falta de coerência e decência acabou com qualquer possibilidade de vermos políticos ou grupos políticos atuando de maneira independente seguindo os ideais propostos em seus fundamentos.
Logo temos um país que converge, não para o centro, mas, para o umbigo de quem quer se dar bem a qualquer custo sempre, transformaram a política e partidos políticos em balcão de negócios, o Brasil é mero balcão para distribuir cargos e salários para vencedores e perdedores.
Poderíamos até seguir rindo do ridículo desta situação, mas, infelizmente neste circo, os palhaços somos nós eleitoras e eleitores que pagamos a conta deste triste espetáculo com o dinheiro de nossos impostos.

Por hoje estou me retirando do picadeiro, a palhaça aqui hoje está cansada, amanhã tem novo espetáculo, com dia pra trabalhar, imposto e conta pra pagar.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

30% só a cota, precisa ser feito + para empoderar.

 

O TSE está divulgando os primeiro dados sobre a participação feminina nas Eleições de 2014 e aumentou participação das mulheres candidatas.

Segundo os dados divulgados em sua página “o número de mulheres em disputa por algum cargo nas Eleições Gerais deste ano é 46,5% maior do que no último pleito, em 2010. Até as 14h desta terça-feira (22-07-2014), os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostravam que no universo de quase 25 mil candidatos em todo o Brasil, 7.407 são do sexo feminino, representando 29,73% do total de concorrentes em 2014” ainda segundo a notícia em 2010, eram 5.056 candidatas (22,43%)”.

Vamos analisar o fato:

Em 2010 tivemos num universo de 100% das candidaturas menos de 15% de mulheres eleitas para a maioria dos cargos. Será que se este ano tivermos perto de 18% de mulheres eleitas podemos ficar felizes?

Desculpem, mas, quero mais. Não consigo ver avanço algum se no país o eleitorado feminino corresponde a 52,13%, apenas quase cumpriram a cota de 30% imposta por lei.

Também discordo em relação a que isso significa um aumento das mulheres na política brasileira, esse aumento só poderá ser considerado quando tivermos mulheres ocupando cargos em partidos ou outras instâncias de política por indicação assim como disputando eleições no mesmo pé de igualdade, com a mesma estrutura financeira, partidária e de apoio dada aos homens.

A maior participação política feminina começa com a construção de uma sociedade livre do machismo, onde se entende que as mulheres tem
capacidade só não lhes é dada a oportunidade.

Manter uma postura crítica em relação ao baixo incentivo para a participação política feminina é a melhor estratégia até que, possamos ver a participação paritária na hora de pedir votos e nos cargos realmente eleitos, senão, fica aquela velha história onde a imagem da mulher é usada para angariar votos e serve de escadinha aos homens candidatos melhor estruturados e apoiados.

Pelo que deu para perceber, a mobilização, tanto do poder público, quanto dos movimentos e ativistas sociais independentes, buscando empoderamento feminino, começa a mexer com as estruturas partidárias, como certeza muita coisa pode mudar.

Não podemos continuar às margens do sistema político brasileiro, somos poderosas devido ao nosso número, mais de 50% do eleitorado brasileiro, se quisermos elegemos sozinhas um president@, mas, precisamos nos conscientizar, é preciso sermos empoderadas pelo votos de outras mulheres.

Sensibilizar, motivar e apoiar mulheres para participarem da política de nosso país, não é apenas uma necessidade para cumprir metas numéricas, é a reparação de um lapso histórico em relação a uma maioria muito importante para este país.

Para ver a notícia no site do TSE acesse: http://www.tse.jus.br/noticias-tse/2014/Julho/eleicoes-2014-aumenta-participacao-das-mulheres-na-politica-brasileira



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Panfletinhos lindos em mãos!

Sabe aquele contentamento infantil, estou assim desde que peguei os panfletos impressos na gráfica e agora vem à missão.
Primeiros panfletos impressos decentemente estão prontos, agora hora de distribuir.
Desde o início tem sido gratificante conversar com outras mulheres sobre o tema, algumas falam que vão votar em mulher sim, e que acham isso importante para melhorar a política.
Outras a princípio não dão espaço para aprofundar muito o tema, por acharem que a política está um nojo, neste momento, tem que ter força na peruca e jogo de cintura para pedir que pelo menos pensem na proposta.
Este é um dos piores anos para se tocar no assunto política a rejeição está imensa, então além de defender o voto em mulheres tem a necessidade de defender o sistema político. Em anos anteriores a aversão não era tanta, este jogo entre os partidos acaba afastando e minando ainda mais o interesse da população pelo tema.
Devemos ter consciência de que isso é o que as forças políticas adoram a alienação popular, neste jogo perverso, quanto mais damos as costas ao cenário político mais perpetuamos as velhas práticas que prejudicam nosso país. Corrupto e corrupção tem em qualquer partido, a ideologia partidária não quer dizer garantia das ações individuais ou de grupos dentro destas instituições.
Esperar que algo mude sem nosso envolvimento direto ou indireto é utopia. 
Então, mãos a obra e sapatinho vermelho na rua, mudando passo a passo e sempre.


domingo, 20 de julho de 2014

Entendeu a diferença?

Ao invés da humanidade buscar tantos argumentos e motivos para praticar violência e discriminação, deveria ver que na verdade somos feit@s da mesma matéria, temos os mesmos medos, dores e inquietação, no mesmo lugar nos peitos bate um coração.


terça-feira, 15 de julho de 2014

Breve histórico sobre o Voto feminino

As mulheres começaram a participar da política recentemente, talvez, este seja um dos motivos por termos tão pouca participação e representação.
O distanciamento dos assuntos políticos e da vida pública impostos pela sociedade a nós mulheres nos custa caro até hoje.
Não podemos esquecer, que em mais de um momento na história da humanidade, tivemos mulheres rainhas e imperatrizes que administraram países e reinos tão bem quanto os homens, deixando clara nossa capacidade de governar.

1870 - O estado americano de Wyoming é o primeiro nos EUA a instituir o voto feminino.
1893 - Nova Zelândia é o primeiro país do mundo a provar o voto feminino.
1918 - O voto feminino é instituído na Inglaterra.
1920 - O direito é estendido a todos os estados americanos.
1929 - O Equador é o primeiro país da América Latina a conceder o direito às mulheres.
1930 - O congresso brasileiro institui o voto feminino.
1932 - Getúlio Vargas ratifica a decisão através de decreto.
1933 - É eleita a primeira deputada federal do país, Carlota Pereira de Queiróz (SP), para a Assembléia Constituinte.
1934- As mulheres votam e são votadas pela primeira vez em todo o país. Constituição assegura o direito.
1946 - O voto feminino se torna obrigatório.
1947 - O Paraná elege sua primeira deputada estadual, Rosy de Macedo Pinheiro Lima (UDN).
1979 - Toma posse a primeira senadora do país, Eunice Michiles (PDS - AM).
1989 - Maria Pio Abreu (PN) se torna a primeira candidata à Presidência da República.
1995 - Roseana Sarney (PMDB - MA) é eleita a primeira governadora do País.
2002 - O Paraná elege suas primeiras deputadas federais, Dra. Clair e Selma Schons (PT).
2010 - O Paraná elege sua primeira senadora, Gleise Hoffmann (PT), e Dilma Rousseff é a primeira presidenta do Brasil.



domingo, 13 de julho de 2014

Lema Mulher Poderosa


Mulher Vote em Mulher, um evento para ajudar a divulgar essa idéia


Com certeza você já deve ter escutado “ mulher não vota em mulher”.
Isso não é coisa do passado, continua existindo, se olharmos para o número do eleitorado no qual as mulheres são mais de 50% e no resultado das eleições, veremos que as mulheres não chegam nem aos 15% dos eleitos, esta é a realidade numérica de nossa mísera participação nos cargos de poder do país.
Essa disparidade pode ser mudada com nosso voto, o futuro do país e de muitos estados está em nossas mãos, somos poderosas, mas precisamos ser empoderadas, isso começa também por nosso voto em uma mulher.
Este é um convite para o maior evento deste ano, no qual precisamos de que, pelo menos um dos candidatos que você vote seja uma mulher.
Simples assim.
Desta maneira, pelo menos, um dos cargos a serem eleitos devido a nossa união terá maior chance de ser ocupado por uma mulher. Independente de partido ou cargo, pesquise e analise com certeza haverá uma mulher candidata preparada para exercer o mandato.
O que muda? Muita coisa, se prestarmos atenção nas candidaturas iremos perceber como temos alternativas maravilhosas para votar, aos poucos iremos mudando em nós e na sociedade essa história de que “mulher não vota em mulher”.
E os homens, também são convidados a nos apoiarem neste evento, não queremos fazer a guerra dos sexos, queremos apenas, que essa grande desigualdade deixe de existir.
Juntas somos fortes, juntas podemos mudar o futuro deste país.
Não esqueça nosso compromisso é dia 05 OUTUBRO – DOMINGO
5.10.2014 - DIA DAS ELEIÇÕES - (Lei nº 9.504, art. 1º, caput)

ATENÇÃO! PRA QUEM QUISER ORGANIZAR UMA REUNIÃO, UM CHÁ OU CAFÉ COM AS AMIGAS PARA FALARMOS DE MULHERES NA POLÍTICA, É SÓ ENVIAR MENSAGEM INBOX, IREMOS COM MUITO PRAZER CONVERSAR E TIRAR DÚVIDAS.
DE MULHER PRA MULHER COMO NÓS GOSTAMOS DE CONVERSAR.



Já andamos muito, não podemos voltar atrás...

Durante boa parte da história do Brasil, as mulheres não tiveram cidadania plena, nem direitos civis. Somente em 1932, no governo de Getulio Vargas, é que as mulheres passaram a ter o direito de votar. Mas, somente as mulheres casadas “com autorização do marido”, viúvas e solteiras com renda própria é que podiam votar.

A emancipação feminina só aconteceu em 1988, com a Constituição, que colocou no mesmo patamar homens e mulheres, com os mesmos direitos e obrigações.

O eleitorado feminino hoje no Brasil representa 52%. Na Câmara dos Deputados, em 184 anos de existência, nenhuma mulher ocupou cargo titular na Mesa da Casa. Somos 45 em 513 deputados, que significa 8% de representação feminina. No Senado a situação é um pouco melhor com 12 senadoras - 15%, ainda assim, o percentual de mulheres na Câmara e Senado é um dos mais baixos da América Latina e, também, do mundo.

O Empoderamento Feminino é possível com nossa união.